terça-feira, 9 de agosto de 2011

Interagindo!!!

Observem a charge retratada abaixo:

Levando em conta nossas discussões em sala sobre a temática a ser desenvolvida no Projeto “Meu planeta – uma extensão de mim”, reflita sobre essas questões e poste seu comentário. Contamos também com os saberes de tod@s.
*    O que você pode fazer para melhorar o ambiente onde vive?
*    Você acredita que os governantes estão lutando para melhorar a qualidade de vida no planeta? Como?
*    Quais são os problemas mais graves envolvendo o meio-ambiente?

PROJETO "MEU PLANETA - UMA EXTENSÃO DE MIM"

PROJETO 2011 -  CPMLFB
 
Meu planeta – uma extensão de mim”
  APRESENTAÇÃO:
Por que devemos cuidar do planeta Terra? Por onde começar a cuidar? A poluição aquece a Terra? Como? A água irá acabar mesmo? Campanhas comunitárias podem ajudar a população a preservar a vida no planeta?
Enfim, são inúmeras perguntas que cercam os debates sobre Meio Ambiente; são as perguntas que nos ajudam a pensar e, por conseguinte, a ampliar nossa visão de mundo.
O Colégio Polivalente Monsenhor Luiz Ferreira de Brito desenvolve, em 2011, o Projeto “Meu planeta – uma extensão de mim” propondo ao(à) estudante o conhecimento acerca do tema Meio Ambiente – uma responsabilidade de todos nós,  plantando a semente do desenvolvimento sustentável, através de orientações que o(a) levem a pensar em soluções simples e práticas que contribuirão para preservar a vida na Terra.

OBJETIVO GERAL:
Promover a discussão sobre problemas ambientais que atingem a humanidade, contribuindo para a conscientização e responsabilidade da comunidade escolar e local sobre a gravidade do aquecimento global. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ø  Incentivar o estudante a pensar sobre o porquê é relevante discutir sobre o tema proposto;
Ø  Promover discussões sobre os problemas ambientais como: aquecimento global, energia nuclear, lixo urbano, uso da água, reciclagem e outras relacionadas ao tema;
Ø  Contribuir para a conscientização da comunidade escolar/local sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar.
AÇÕES/STANDS:

Ø  Produção de murais e cartazes para divulgação – programação; 
Ø  VI Semana de Leitura (contação de histórias – literatura – dramatização);
Ø  Reciclarte (oficinas);
Ø  Política dos 5 “R”;
Ø  Impactos Ambientais – Produção de fábulas;
Ø  Aquecimento Global;
Ø  Jogos Recicláveis;
Ø  “Geometria dos Fractais”
Ø  Ervas Medicinais;
Ø  “Geografia em Revista” - Fontes de Energia/ Desenvolvimento Sustentável;
Ø  Desfile: Belezas Ambientais;
Ø  Água – Uma energia não renovável;
Ø  Legislação Ambiental.


 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Projeto "Meu planeta - uma extensão de mim"

CURSO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL



CURSO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL


ROTEIRO DO PROJETO DE APRENDIZAGEM

  1. Identificação
Nome dos cursistas
Érica Portela Pinto e Neilda da Silva Gonçalves Lima
Nome da Escola
Colégio Polivalente Monsenhor Luiz Ferreira de Brito
Endereço
Rua Eutíquio de Lima, 456, São Roque, São Sebastião do Passé - BA
Professores Envolvidos:
Érica Portela Pinto e Neilda da Silva Gonçalves Lima

  1. Problemática a ser estudada/ Definição do Tema
Como o sistema operacional tecnológico existente na U.E. é o Linux e os professores não têm conhecimento desse sistema operacional, vê-se a necessidade de conhecê-lo e aprendê-lo para desenvolver atividades com os estudantes no Laboratório de Informática. Sendo assim, o tema desse projeto será Desafios e Descobertas na Tecnologia.

  1. Justificativa
Sabendo que o sistema operacional tecnológico disponível na U.E. é o Linux e, diante da dificuldade apresentada pelos professores em operá-lo no desenvolvimento das atividades, faz-se necessário o aprendizado desse sistema operacional por esses. Por isso, tematizamos esse projeto Desafios e Descobertas na Tecnologia, por se tratar de um desafio tanto para professores e estudantes, na tentativa de aliar as novas tecnologias à prática pedagógica e melhoria na qualidade da aprendizagem. Nesse processo, infinitas descobertas consolidarão o conhecimento necessário para inserção do indivíduo no mundo atual.

  1. Objetivo(s)
  • Conhecer a estrutura e funcionamento do sistema operacional Linux.
  • Socializar o conhecimento do sistema operacional Linux com os estudantes no desenvolvimento da prática pedagógica.
  • Explorar o sistema operacional Linux para desvendar as diversas possibilidades de uso na prática pedagógica.

  1. Metodologia / Procedimentos / Cronograma
Este projeto será desenvolvido através de oficinas realizadas no Laboratório de Informática da U. E. Inicialmente, conheceremos o funcionamento do sistema ao participar do Curso de Introdução à Educação Digital, identificando as ferramentas disponíveis, bem como sua estrutura. A partir daí, serão desenvolvidas atividades de: reconhecimento dos ícones, edição de textos, formatação, revisão, publicação, criação de slides, construção de tabelas e gráficos, criação de planilhas, envio de e-mail, entre outros.

Essas atividades serão desenvolvidas durante as aulas de Língua Portuguesa e Redação de acordo com o cronograma abaixo:

02/08/2011 – Apresentação do sistema operacional Linux aos estudantes.
08/08/2011 – Estudo e criação de Blog no curso de formação continuada.
09/08/2011 – Edição, formatação e publicação de textos nos computadores do laboratório de informática.
17/08/2011 - Apresentação de Slides Digitais e Comunicação via e-mail no curso de formação continuada.
18/08/2011 – Criação de blog coletivo da turma de estudantes para socialização dos textos.
26/08/2011 - Resolução de problemas com a planilha eletrônica no curso de formação continuada.
30/08/2011 – Criação de planilha eletrônica e envio de e-mail na cooperação interativa.
02/09/2011 – Exploração dos jogos educativos disponíveis no sistema operacional, desenvolvendo atividades lúdicas.

  1. Recursos a serem utilizados (tecnológicos ou não)
  • Recursos disponíveis na Web 2.0 (blog, orkut, facebook, twitter, msn...)
  • Computadores do laboratório.
  • Celular.
  • Periódicos.
  • Monitor Educacional.
  • Produção textual dos estudantes.


  1. Registro do processo
Será criado o diário de bordo individual para o registro das atividades desenvolvidas durante os encontros e socialização no blog coletivo da turma. Nesse diário, deverão ser registradas as observações, apreensões, dificuldades, sugestões e aprendizagens que validarão o conhecimento adquirido no processo.

  1. Avaliação e Resultados esperados.
A avaliação será a partir do envolvimento e participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas, observando a interação, cooperação, iniciativa, criatividade, postagem e socialização das mesmas.
Com isso, espera-se que os envolvidos no processo tenham desenvolvido as habilidades necessárias para o uso efetivo e eficaz do sistema operacional Linux, capacitando-os para as diversas oportunidades.

  1. Divulgação / Socialização do Projeto realizado
A divulgação e socialização do projeto ocorrerão concomitantemente sua execução nos diversos ambientes educativos como: blog coletivo, portal do educador, informativos do NTE, site da SEC e blogs individuais dos participantes.

  1. Referências Bibliográficas:
RAMOS, Edla Maria Faust, ARRIADA, Monica Carapeços & FIORENTINI, Leda Maria Rangearo. Introdução à Educação Digital. - 2. ed. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância, 2009. p. 292.




Data de criação do projeto de aprendizagem: 29/07/11 às 14:28:43
CPMLFB – Colégio Polivalente Monsenhor Luiz Ferreira de Brito

sábado, 30 de abril de 2011

JORNAL LITERÁRIO

ATIVIDADE DIDÁTICA UTILIZANDO MÍDIA IMPRESSA – DESENVOLVIDA NO CICLO BÁSICO
1.       Tema da proposta
  • Jornal Literário – Integração da mídia impressa (jornal) com as linguagens fílmica e literária da obra “O Guarani”, de José de Alencar.
  1. Objetivos:
  • Ler diferentes tipos de textos para informar-se, analisar, compreender e comparar as linguagens fílmica, literária e jornalística;
  • Produzir textos para o jornal literário.
  1. Público a ser envolvido:
  • Alunos das turmas – 2º I e J, turno noturno.
  1. Mídias  a serem utilizadas:
  • Jornal A Tarde (serão selecionados artigos e reportagens para trabalhar a estrutura);
  • Romance “O Guarani”, de José de Alencar;
  • TV – DVD: “O Guarani”, adaptação;
  • Outros textos que abordem a temática “Identidade”, resgatando aspectos da identidade do próprio ser e da identidade nacional.
  1. Atores e papéis que deverão desempenhar:
  • Professor – mediador das atividades desenvolvidas;
  • Alunos – aprendizes, investigadores, questionadores, analisadores das informações adquiridas no desenrolar das atividades.
  1. Dinâmica da atividade:
  • Levantamento de conhecimentos prévios acerca da temática “Identidade”;
  • Apresentação da atividade;
  • Orientações para a leitura do romance “O Guarani”, de José de Alencar;
  • Leitura dos artigos e reportagens do Jornal A Tarde, para que os alunos conheçam a estrutura do jornal;
  • Exibição da adaptação de “O Guarani”;
  • Comparação do filme com o livro e com os textos selecionados que tratem da questão da identidade, estabelecendo relação entre Identidade e Nacionalismo;
  • Organização das turmas em equipes para distribuição de cada seção por equipe;
  • Produção dos textos para o jornal literário;
  • Montagem do jornal.
  1. Período de realização:
  • 4 semanas (20 horas-aulas), assim distribuídas: 1ª e 2ª semanas, destinadas à leitura do romance e ao trabalho com a estrutura do jornal; na 3ª semana, duas aulas para exibição do filme e uma para a discussão; na 4ª semana, produção dos textos e montagem do jornal.
  1. Critérios de avaliação:
Durante o trabalho, serão analisados, no grupo e individualmente, habilidades de participação, cooperação, organização, respeito, criatividade e responsabilidade na cosntrução do jornal literário.
  1. Referências bibliográficas:
  • ALENCAR, José de. O Guarani.
  • Jornal A Tarde.
  • Pátio, Revista Pedagógica;
  • SILVA, Ezequiel Theodoro da. Pedagogia de Projetos e Integração de Mídias.
  • Texto: “Projeto integrando mídias” – Módulo – Mídia Material Impresso.

PROJETO DE INTERVENÇÃO EM GÊNERO E EDUCAÇÃO





segunda-feira, 28 de março de 2011

REPORTAGEM

“Não educas quando impõe a uniformidade que doutrina, mas quando respeita a originalidade que faz a diferença”.

Fotos:Érica Portela
Érica Portela Pinto
Para que exercitamos nas escolas o processo democrático? Ele se resume à escola de representantes que falam e agem por seus representados sem ouvi-los e/ou conhecê-los? De que identidade está se tratando?
Primariamente, a identificação de uma instituição/empresa faz-se mediante um uniforme (uma forma de representação). A unificação torna-se identidade. Cada escola cria seu uniforme, elegendo uma cor, um símbolo que o identifica em qualquer lugar. Embora vivamos num país de letrados, ainda há muitos que não sabem ler; nesses casos, a identificação faz-se pela cor e/ou símbolo. Linguagem que favorece a comunicação de/das massas.

Por que o choque?
O CPMLFB, criado em 1971, já fazia parte da tribo POLIVALENTE – escola fundada para o ensino técnico, com a mesma estrutura física e ideais que se transformaram com o passar dos tempos mediante às necessidades emanadas da sociedade e do pensamento filosófico, político e social das épocas. Antes uma simples camisa branca de percal com as iniciais da U.E. = EP dentro de um círculo no lado esquerdo. Em 1986, passou a ser Colégio Polivalente, e sua identificação era uma camisa de malha branca com duas listras azuis que encontravam o círculo com as iniciais (agora) CP, e frisos vermelhos na gola e mangas. Em 1998, novamente a U.E. sofre alteração de seu fardamento por mudança do nome. A identidade seria criada pela clientela num processo de seleção embasada na criatividade e gestão democrática. Cansados da camisa branca, que no meio do ano estaria amarelada, os estudantes elegeram a cor cinza chumbo com um escudo que representasse a polivalência existente na unidade. Orgulho identitário em alta: Somos do POLIVALENTE. Após alguns anos, uma escola conterrânea copiou a cor do fardamento. Despesas não devem ser criadas todo dia; logo, dez anos passados, a clientela solicitou mudança de fardamento e participaram da criação de sua identidade. Em um processo democrático sério, em três etapas, num exercício claro e real de cidadania, os estudantes elegeram uma camisa azul céu com seu escudo no lado esquerdo, reafirmando ser Colégio Polivalente Monsenhor Luiz Ferreira de Brito. Março de 2011, a Unidade Escolar recebe um kit escolar contendo camisas e mochila que não se identifica com sua clientela: jovens/adultos entre 14 e 53 anos, com peso e estatura diferentes, cujas camisas não atendem seu perfil. Este fato causou um frisson na escola. Todos queriam saber o porquê daquele kit.

“A chegada de um novo uniforme na escola, sem aviso prévio, é, no mínimo, um desrespeito a nós, alunos.
Como representante dos alunos no Colegiado, fui incumbido de passar a notícia para os outros. No turno matutino são 16 turmas e em todas as salas que passei, só uma pessoa (no sentido literal) mostrou-se satisfeita com a decisão do governo, os outros não gostaram nem um pouco da ideia. Pagamos em média R$ 23,00 numa farda e, depois de alguns dias, ela é substituída. Fomos nós que criamos e escolhemos nossa farda e agora teremos que usar uma criada pelo governo¸ diziam. Onde está a democracia nisso? (Levi, 3º C, matutino, representante dos alunos no Colegiado Escolar).

“Recebemos  um kit do estado com mochila e camisa escolar. Parando pra pensar... Será que não tem outras coisas mais importantes nas escolas estaduais para eles se preocuparem, como por exemplo: falta de professores, reformas, ventiladores etc.? (Caroline, 3º C, matutino)
“Qual a verdadeira necessidade de um novo fardamento  quando a identidade do Colégio é omitida?” (Viviane, 3º D, matutino)
(Desenho de Rodolfo Muniz, 3º C (Matutino)
“Só nos restou decidir onde colocar a identificação da escola?” (Rodolfo Muniz, 3º C, matutino)
“Um grupo de pessoas não pode resolver um problema do outro grupo sem saber sua opinião ou qual a melhor forma de atender as suas necessidades. Por isso, tem que haver comunicação entre ambas as partes e as suas opiniões tem que ser expostas. Não podemos deixar como ponto final algo que não foi proposto ao público principal.”  (Laiana, 3º D, matutino)
“Nós vivemos em um país que se diz democrático e não ditador. Para um governo dizer que tipo de uniforme uma escola estadual deve usar, será que temos mesmo o direito de escolha? Provavelmente não, pois já temos nosso uniforme padrão, que foi escolha nossa. Não devemos usar um uniforme padrão, escolhido por pessoas que não nos conhece e que querem tirar nossos direitos. Para isso, este, ou seja, o nosso governo estadual deveria consultar os dirigentes das escolas para ver se entraria em consenso ou não. Mas somos as peças da ditadura e não temos o direito de falar dos nossos direitos. Vamos ver se temos palavras neste país em que os políticos fazem o que querem com nós cidadãos.”  (Vanessa, 3º C, matutino)
“...nós, alunos, fomos tratados como marionetes do governo que, em qualquer circunstância, podemos ser manuseados por eles.” (Alan, 3º C, matutino)
“O uso do uniforme padronizado imposto pelo Governo do Estado da Bahia nada mais é do que omitir a identidade da nossa escola, além do que não há necessidade de trocar o uniforme, pois ele foi escolhido de forma democrática e aprovado pela maioria das pessoas.” (Jéssica, 3º D, matutino)
“O dinheiro gasto com esse kit deveria ser investido em outras coisas necessárias”. (Thayana, 3º D, matutino)
“É necessário usar essa camisa?” (Laíra, 3º D, matutino)
“Afinal, qual é a real finalidade do Governo da Bahia em relação à troca das fardas? Será que existe um objetivo? Será que de alguma forma isso contribuirá para o maior pedido de todos: A melhora da educação? (Camila, 3º D, matutino)
Ansiamos por respostas.
A diversidade tão peculiar do Brasil/da Bahia perde sua função com a unificação identitária da escola pública estadual. O orgulho de estudar numa escola pública não se apresenta na uniformização da camisa ou na banalização do Selo Estadual. Somos baianos nas nossas ações e na capacidade de criar e colorir. Característica peculiar da Bahia, Terra de todos nós, onde a Educação é para todos.
Quebrar as “algemas” e “amarras” é dever e direito de todos.